Estou num momento bem interessante...Não sei bem como mas estou vendo curadas feridas antigas, antiquíssimas, que, hoje eu vejo claramente, não vinham me deixando respirar direito, ao longo desses 42 anos. Linhas super tortas. Um ressentimento tão grande pelo que eu achava desamor de minha mãe. Agora, com uma filha adolescente, eu tive pena dela, da minha mãe. Como deve ter sido difícil não saber respeitar meu crescer, meu espaço. Aliás, impossível que ela soubesse o que era ter um espaço. Ela, muito mais a filha que mulher. Lidando com tanta revolta da minha menina, eu, simplesmente, relaxei...Tudo vai dar certo, afinal de contas, cá estou, escrevendo certo por linhas nem sempre.