O humano fora do meu umbigo

A melhor forma de crescer de verdade e esquecer um pouco todas as questões que envolvem o próprio umbigo e não têm solução em nenhum artigo ou livro, é olhar ao redor e ver o que realmente se pode fazer pela humanidade. Eu posso tantas coisas, suscitar tantas questões, deixar tantas sementes germinando...por que não? Uma questão que me incomoda e instiga é a reprodução humana desenfreada, a dificuldade e desigualdade no acesso aos recursos em saúde e o descaso com a saúde das mulheres pobres. Não vejo também futuro algum para o Brasil sem uma obsessiva busca pela expansão e qualidade do ensino, principalmente o básico. O crescimento da ignorância é absurdo e doloroso para cada um que se importe com o ser humano.

Eu vou

Ando com muita vontade de pegar meu carro e sair por aí, ficar uns 2 ou 3 dias sem pensar em absolutamente nada sério...desligar a cabeça, o coração, desconectar-me dos horários, dos compromissos, do dia-a-dia. Vou me dar esse presente em breve. Às vezes, tenho a impressão de que me angustio querendo que algo ou alguém me bote rédeas. Nasci sem elas. Acho que vou me desvencilhar de algo que amo e não sei bem no que vai dar isso. Mas quero muito saber. O que eu quero mais nessa vida, nesse momento, é ficar olhando o mar ir e vir.

Se você passar por aqui, saberá que essa prova de amor é tua. Se não passar, sabe/saberá do mesmo jeito. É VOCÊ que eu amo.

Escrever liberta

Ainda não sei porque escrever aqui não é tão libertador quanto escrever no papel. Ainda sou viciada em papel. Tenho pensado muito sobre a vida, como sempre, mas existe algo novo no ar. Tenho a gostosa sensação de que a vida me preparou para viver essa fase em toda a sua plenitude. Não vou desperdiçar isso. O tempo tem sido meu amigo e essa dádiva não se desperdiça. Descobri, recentemente, que não tenho mais a menor vocação para o sofrimento. Tempo, tempo, tempo, tempo...senhor de todo o destino...